domingo, agosto 13, 2006
Sobre Lula fugir de debate
Comentário no Blog do famigerado Noblat - (12/08/2006 - 19:47)
Postado por Raul (raulfb@hardonline.com.br)
O problema do Sr. Lula é esse: sua fala não convence e, a imagem está em franca decomposição (a olhos vistos). E o despreparo é evidente. Além disso, o velho Lula, sempre disposto ao debate, de imagem verdadeira e palavra capaz de convencer já não existe mais. Seu sucedâneo hoje foge de tudo, cercado de falsidades. E tenta enganar por todos os modos. Lógico, não irá a debate nenhum. Depois de postado frente a uma biblioteca postiça na "entrevista" no JN, mais ainda evidenciou o próprio despreparo, falta de conhecimento e imaginação para exercício de poder. E assim insiste em continuar. Bem feito! Agora, como castigo, no debate, além da cadeira vazia seria interessante colocar atrás uma estante cheia de "virgens" com lombadas vistosas. Seria uma grande contribuição ao futurpo do País! Pois se sua excia. nada teria a dizer, pelo menos ali ficariam quanto já mostrou como "lido" ou a ler... Pelo menos serviria para na próxima eleição (ou governo) cobrar melhor preparo!
O post acima recebeu a seguinte correção feita por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa (19:53) ..."A biblioteca do Alvorada não é postiça. Muito pelo contrário. Tem bons livros e é cuidada por bibliotecários. Postiço é o leitor acidental... "
sexta-feira, agosto 11, 2006
O repúdio mundial à Israel
Boicote exemplar
Hoje encontrei no Blog do Luiz Nassif ( http://luisnassifonline.blog.uol.com.br/index.html) - mencionado como contribuição por e-mail do leitor Márcio Parra, o texto a propósito da sanha guerreira de Israel de uma carta escrita pelo Prof. Boaventura de Sousa Santos, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).
Diz o texto da carta aqui transcrita:
“Escrevo-te esta carta com o coração apertado. Deixo a análise fria para a razão cínica que domina o comentário político ocidental. És um dos intelectuais judeus israelitas -como te costumas classificar para não esquecer que um quinto dos cidadãos de Israel são árabes - mais progressistas que conheço. Aceitei com gosto o convite que me fizeste para participar no Congresso que estás a organizar na Universidade de Telavive. Sensibilizou-me sobretudo o entusiasmo com que acolheste a minha sugestão de realizarmos algumas sessões do Congresso em Ramalah. Escrevo-te hoje para te dizer que, em consciência, não poderei participar no congresso. Defendo, como sabes, que Israel tem direito a existir como país livre e democrático, o mesmo direito que defendo para o povo palestino.
“Esqueço" com alguma má consciência que a Resolução 181 da ONU, de 1947, decidiu a partilha da Palestina entre um Estado judaico (55% do território) e um Estado palestino (44%) e uma zona internacional (os lugares santos: Jerusalém e Belém) para que os europeus expiassem o crime hediondo que tinham cometido contra o povo judaico. "Esqueço" também que, logo em 1948, a parcela do Estado árabe diminuiu quando 700.000 palestinianos foram expulsos das suas terras e casas (levando consigo as chaves que muitos ainda conservam) e continuou a diminuir nas décadas seguintes, não sendo hoje mais de 20% do território. Ao longo dos anos tenho vindo a acumular dúvidas de que Israel aceite, de fato, a solução dos dois Estados: a proliferação dos colonatos, a construção de infra-estruturas (estradas, redes de água e de electricidade), retalhando o território palestiniano para servir os colonatos, os check points e, finalmente,a construção do Muro de Sharon a partir de 2002.
“As dúvidas estão agora dissipadas depois dos mais recentes ataques na faixa de Gaza e da invasão do Líbano. E agora tudo faz sentido. A invasão e destruição do Líbano em 1982 ocorreram no momento em que Arafat dava sinais de querer iniciar negociações, tal como a de agora ocorre pouco depois do Hamas e da Fatah terem acordado em propor negociações. Tal como naquela época, foram forjados os pretextos para a guerra. Para além de haver milhares de palestinianos raptados por Israel (incluindo ministros de um governo democraticamente eleito), quantas vezes no passado se negociou a troca de prisioneiros? Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestino ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrículos de terreno bem vigiados.
“Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irã. E depois, fatalmente, virar-se-á o feitiço contra o feiticeiro e será a vez do teu Israel. Por agora, o teu país é o novo Estado pária, exímio em terrorismo de Estado, apoiado por um imenso lobby comunicacional - que sufocantemente domina os jornais do meu país - com a bênção dos neoconservadores de Washington e a vergonhosa passividade a União Européia. Sei que partilhas muito do que penso e espero que compreendas que a minha solidariedade para com a tua luta passa pelo boicote ao teu país. Não é uma decisão fácil. Mas creio que, ao pisar a terra de Israel, sentiria o sangue das crianças de Gaza e do Líbano (um terço das vítimas) enlamear os meus passos e embargar-me a voz".
domingo, julho 09, 2006
Que os Srs. Lula, Parreira, Ronaldos e Zidane descansem em Paz!

A Glória da França é isso, seus heróis!
Até no futebol a França cultua herói nacional. E venceu a partida.
No caso, foram dez os herois a levaram-na a perder - apenas nos Penaltis.
A Itália venceu, é verdade. Pode até ter merecido no primeiro tempo. Mas que importa?
Resta Zidane, o anti-heroi - agora a revolver cabeças no mundo.
Pelo visto será imagem universal. E no resto, atuante psicologia repressiva de civilização.
Certamente aqui estaremos em ponto de encontro da humanidade: mata ou morre por mãe ou irmã. Sendo resto, palavras aladas, coisa de ofensa vã. Sons vocais sem conteúdo no gesto.
Do alto damontanha mais uma vez Zaratustra viu e anotou: esporte é comunicação onde homens falam lingua precisa. Linguagem de gestos.
Coisa apredida desde a imagem primitiva.
Os Arapeches concebiam o mundo como um "jardim" natural desfrutável. O importante era que as crianças, os porcos e o inhame pudessem medrar. Se entendiam. Pela mão, faziam a guerra e a paz. Uma primeiro pior entendida. A segunda, depois melhor compreendida.
Linguagem clara, homens falavam pela mão. Estrangeiro respondia. Estendia a palma.
Sendo resto teoria em comunicação - assunto técnico - linguagem de Copa do Mundo.
Gesto, vaia, palavrório urrado, imagem comunicada.
E do alto da montanha a ver abaixo os homens tanto baterem cabeça, Zaratustra de novo teria anotado tal diálogo. E o som coletivo da vaia dita civilizada.
Com os Arapexes nada entendiam sobre manias dos italianos parlapatões, olhavam arquibancadas a espera de novos gestos. E fora delas, depois, entenderiam a corrida desesperada dos Pitbulls agora espavoridos: o Sr. Zidane expulso dos estádios estaria solto pelas ruas! Enquanto isso, fora dos estádios, vigiados pela polícia (muda) outros homens improvisam; também se falam pelas mãos. Nenhum estrangeiro dizia: queremos paz, somos de paz.
Agora recolhido aos aposentos, o Sr. Zidane fica melhor na foto!
Virou referencia em teoria de comunicação.
E a França guarda o herói, o artista primitivo Zidane: capaz de espantar Pitbull, capaz de dar chapéu em brasileiro convencido. Outro futebol, para labéu planetário.
Fim de Copa. Depois do Sr. Lula repetir palavrório e frouxidão, do Sr. Parreira insistir em teimar sobre esquemas, dos ronaldos se recolherem à aposentadoria enquanto só apenas o Sr. Zidane é capaz de se indignar, o mundo cansado de tanta "civilização" desaba em vaias.
Mas a Copa acabou e o Sr. Lula desaba desancado pelo herói ronaldo redimido.
Finalmente agora toda essa gente tem idade para aposentar. Tem "causos" a contar para netinhos.
quarta-feira, maio 17, 2006
Depois de Abu Garib e de São Paulo

BASE DO ACORDO POSSÍVEL: CIVILIZAÇÃO NO LIMITE INFERIOR
Depois de Abu Garib e de São Paulo explodir violência pelas ruas
Foto a dispensar legendas. Domínio Público presumido.
Fonte: Anink Marink, INTERNET. in:- http://www.aninkmarink.blogger.com.br/2004_05_01_archive.html
Acordo aceitável
Acredito que finalmente, serenados os ânimos e como resposta forçada ante o desafio lançado, para começar a desmontar a “bomba social”, o Estado começará melhor a respeitar direitos humanos no sistema prisional - para ser mais eficiente em "custo-benefício" até como base de estabilidade social e econômica. Essa, será base realista de nova política a começar pelo campo prisional. Dado o extremo alcançado, com certeza terá sido o objeto do acordo feito pelo Governo do Estado de São Paulo e o preso, líder do PCC. Ou seja, com o Sr. Marcola - assim chamado por seu nome mais conhecido.
Evidentemente, como se espera, não terá sido discutida quinquilharia de televisão apenas para assistir à copa 2006. Certamente as questões serão mais profundas. Soube pelos jornais, que entre outras coisas haviam exigências de "banhos de sol" e outras coisas elementares - além do respeito à integridade física do preso. Não se concebe Estado vingativo no direito e na legislação para infligir a qualquer pessoa mais do que o encerramento numa cela. Afinal, sob garantias do Estado, ninguém pode ser condenado a mais do que ficar preso - sob determinação da Justiça, controle e fiscalização do Estado, Ministério Público e sociedade. Se o que o Sr. Marcola negociou em favor da sua "base" (esse começo de respeito com que o Estado deve se conduzir através da ação de seus agentes fardados ou não), terá sido legítimo o acordo.
Certamente será um passo importante em termos de história. Inclusive em revisão ao papel da própria repressão. A qual, se refere inclusive o Sr. Max Nordau - filósofo e escritor do século passado, aqui lembrado, em tratado sobre "as mentiras convencionais de nossa civilização". Civilização construída sobre o suporte da força repressora de rico contra pobre - "cuja maior liberdade seria a de morrer de fome", afirma. (Claro, depois de extinta a antiga escravidão onde pelo menos o escravo era considerado "bem de capital" e, portanto, melhor cuidado em saúde e alimentação). Pelo qual, no "moderno" capitalismo com seu sistema prisional, resulta o último estágio da luta de classes sob explosão social. Pois hoje ficou claro: o capitalismo-fim-de-história somente se garante através da repressão e da exclusão; em contrapartida, fabrica e fornece miseráveis - abundancia em quadros para integração final ao PCC - pela última sobrevivência.
Pois enfim, demonstrado está o teorema: graças ao exarcebado liberal-capitalismo-no-Brasil de lógica primária, “psique” motriz mineralizada em moeda sonante, chegamos ao ponto de explosão social. Pelo menos, os fatos de agora mostram quanto a velha teoria de Malthus na prática se realiza nessa ponta de sistema - onde ocorre a mais cruel das “luta de classes” . Claro contra a força de trabalho primitiva do excluído - sem outra opção senão lutar. Ou usar a liberdade de morrer de fome como lembrou o Sr. Nordau. Ou seja a tal legião dos miseráveis, com abstração de qualquer valor moral - como nos previu o velho Marx desde meados do século retrasado – hipótese hoje confirmada pelos fatos.
No ápice da civilização, pois, o Estado de São Paulo estaria a negociar “direito” de preso ao banho de sol para cessar explosões de violência social nas ruas. Atender certamente já será um avanço. Um recomeço. Civilização mais amadurecida, talvez. Que tudo não se perca por causa de televisões coloridas ou não.
Atenciosamente
Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes – MG
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PS. - Para maior clareza sobre os motivos do "acordo" entre o Governo do Estado de São Paulo e o PCC, retransmito parte de notícia produzida pela revista jurídica Ultima Instancia em http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/27973.shtml .
Cujo texto, de autoria Edson Monteiro, suscita preocupações sobre continuação do Estado (apenas) vingativo.
Diz a notícia sob o título abaixo:
"MP aceita conversa com PCC, mas vai investigar concessão de benefícios"
O procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, disse, na tarde desta quarta-feira (17/5), que considera compreensível que tenha havido conversas entre representantes do governo do Estado de São Paulo e lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital), mas que não pode tolerar que o Estado abra mão do estrito cumprimento da pena, ou seja, que haja concessão de benefícios além dos previstos na Lei de Execução Penal aos envolvidos".“Numa situação excepcional de crise, uma conversa para por fim à rebelião pode ser aceita", afirmou Pinho. Segundo ele, "o objeto da investigação [iniciada hoje pela Promotoria de Execuções Criminais de Presidente Prudente] é verificar o teor da conversa” e saber se foram oferecidos benefícios às lideranças do PCC, ou aos demais presos, para que as rebeliões e os ataques fossem interrompidos.Rodrigo Pinho disse ainda que a decisão do secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, de permitir aos presos que comprem seus próprios uniformes e que levem televisores para dentro dos presídios é uma decisão política. Mas, ara ele, “preso não tem direito líquido e certo de ver a Copa em TV colorida, nem de escolher uniforme”.
sexta-feira, maio 12, 2006
Boris pede impeachmant de Lula

SOBRE UM ARTIGO DO JORNALISTA BORIS CASOY
(Foto acrescida: documentário "Testemunha da História - Fatos Que Marcaram Século XX no Brasil e no Mundo" - produção da BBC e British Pathe de Londres )
Recebi o e-mail (abaixo transcrito) agora encaminhado. Retransmito-o pela razão institucional, significado político e momento de crise onde se fazem escolhas - pela razão capaz de se expor à luz do dia. Chegou remetido por colega de profissão que muito respeito há 35 anos, também indignado com as coisas no País. Trata-se de um artigo escrito pelo jornalista Boris Casoy dias atrás publicado no jornal Folha de São Paulo, onde originalmente o havia lido. Pois pelas razões ali alinhavadas com a devida energia que ocaso requer, pedia o impedimento do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
E o Jornalista, apesar do antagonismo ideológico que o separa dos comunistas, não há porque agora também reconhecer, faz a ressalva de serem os fatos capazes de fazer corar o mais intransigente comunista. Pois sim, há de se reconhecer, jamais a corrupção foi parte estratégica como praxis comunista baseada no marxismo leninismo - como soe por bem soletrar. E hoje nos dispomos, frente ao capitalismo associado por seus vícios à raiz de todas as causas - por sua moral corrupta e corruptora hoje exposta à luz do dia. E digamos, ocorre como expõe o jornalista: capaz de tragar o antigo metalúrgico pela fraqueza de sua ideologia - submissa ao capital.
O artigo do Boris Casoy expõe isso com clareza.
Mas dessa vez, tem razão. Os fatos são de fazer corar de vergonha qualquer esquerdista conseqüente pela moral (econômica) marxista - onde se dispensa a corrupção. Não faz parte da "praxis". Que me perdoe, pois, a companheira, a Senadora Ideli Salvati a espera de melhor retrato, vista nas tertúlias da TV Senado para justificar quanto pretende esconder – como se a verdade necessitasse de abrigos contra suspeitas! Dispensemos de explicação o resto do PT.
Breve comentário:
Ainda bem que o PCB - Partido Comunista Brasileiro e outros, romperam com o Governo Lula muito antes e não nos confundimos em valores de luta onde a verdade se expõe à luz do dia.
Para futuro, certamente libertária de opressão e a vencer o silêncio corruptor agregado - a esquerda haverá de melhor guiar a humanidade. Tem quadros técnicos em suficiência e capazes de discutir razões em aberto e política decorrente a aplicar sob ética aferível, explícita nas próprias normas de procedimento construidas e revisadas sob crivo crítico. Hoje está a propor revisões em teorias de valor capazes de infletir curvas a representar amadurecimento e etapas da civilização na história.
Porém hoje, quanto a moral administrativa exigível e credibilidade para gerenciar o interesse público, resta ler e concordar (embora seja jornalista considerado da direita exacerbada ) : ele escreve o libelo com as palavras indispensáveis e (no caso politicamente gentil), ressalva respeito a seu oposto político - desde o último revisionista, comunista histórico; para aquiescer sobre motivos do pedido de impedimento. Pois a eles, enumera como abuso de Poder de Estado contra humilde trabalhador ..."ação de provocar náuseas em qualquer stalinista". Tem razão.
Atenciosamente
Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes, MG.
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(Segue o e-mail recebido com o artigo mencionado)
----- Original Message -----
From: "erached" <erached@ig.com.br>
To: <ademarsilva@vivax.com.br>; <alexandre@phoenix.ind.br>; <a.capuzzo@uol.com.br>; <augustodasilvafilho@terra.com.br>; <beraldicoelho@ig.com.br>; <delort@uol.com.br>; <jcardoso@reitoria.unesp.br>; <cervantes.garcia@uol.com.br>; <etceng@unisys.com.br>; <marcelojmdm@unisite.com.br>; <macbarreto@uol.com.br>; <Mario.Filho@mme.gov.br>; <raulfb@hardonline.com.br>; <ramartins50@globo.com>
Sent: Thursday, May 11, 2006 8:35 AM
Subject: ENC: Fw: Boris Casoy e o impeachment de Lula
> > > Boris Casoy pede o impeachment de Lula > > >
Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Boris Casoy > pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o > maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e > jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título "Inaceitável") o texto de hoje de Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos > desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância > pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta > como uma gangue política.
É uma vergonha!
Boris Casoy - Folha de S. Paulo - 28/03/06
Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao > trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada > semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do > Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios > graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo > Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe > notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina > administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua > inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra > um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois > de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker > destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito > ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para > encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra > operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o > caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci > (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo > crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não > conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais > foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica > Federal. Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso > postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do > Brasil.
O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, > é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e > abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na > compra de consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por > meio de gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam > aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua > biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. > Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda > enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma > metamorfose às avessas.
As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da > Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. > Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o > Congresso promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre > exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos > individuais ou contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos > ilustrativos. > > No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da > política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento > do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do > Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a > barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os > fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do > Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa > Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus > depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do > assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias > destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma > viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na > divisão do botim.
]
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se > defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que > evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do > Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - > sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a > imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de > jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o > Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril > tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia > agredido a honra. > >
Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas > responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do > comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais > invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos > fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor > poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a > sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade mas > também pelo ímpar conjunto de sua obra.
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Boris Casoy, 65, é jornalista.
Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76 > e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do Jornal da > Record (Rede Record).
terça-feira, abril 25, 2006
Senador Renan Calheiros arquiva pedido para criar "CPI do Armagedon"

Carta Aberta
Excelentíssimo Sr.
Renan Calheiros
Senador da República
DD. Presidente do Senado Federal.
Com tristeza debito à Vossa Excelência hoje mais uma frustração. Certamente, também do povo brasileiro - desejoso de conhecer a verdade dos fatos e ver restaurada a moralidade pública na administração brasileira. Quando hoje vê-se, tudo faz o Governo para fugir de se explicar em público quando cobrado e, deixar de apresentar razão capaz de ser exposta à luz do dia - para sanar dúvida procedente sobre fatos que interessam à administração pública e, à moralidade e publicidade exigida pelo Art. 37 da Constituição Federal.
Vossa excelência alegou "não haver fato determinado" para instaurar a CPI para investigar favorecimento de familiares da Presidência da República - quando sobre isso não pairam dúvidas sobre pagamentos já feitos pelo Sr. Presidente do SEBRAE - aliás, também órgão do Estado. E alega que tais fatos já estariam sob investigação pela CPI dos Bingos.
Ora, estranhamente e em sentido inverso o Senador Tião Viana justificava a "incompetência" dessa CPI pelo próprios termos utilizados no recurso ao STM para impedir fala do Caseiro. Quando alegava essa CPI justamente "extrapolar" atribuições e, entre várias listadas como tentativas de extrapolar - há de se lembrar, uma delas era justamente o objeto da atual requerida referente aos segredos mantidos no SEBRAE.
Ou seja, Vossa Excelência hoje terá por confirmado: a sucessão de alegações desmentidas pelos fatos, horários e datas diversas já foram suficientes para a Procuradoria da República caracterizar a "organização criminosa" instalada à volta do Sr. Presidente da República; a quem, por último e para avaliar responsabilidades, endereça requerimento de informações o Sen. Antero Paes de Barros. E mais se sabe, empenham-se forças desse governo para barrar até isso e mais tudo esconder.
Sendo nada absurdo senador da república preocupado com lisura e ética na administração pública, junto com mais tantos outros cidadãos brasileiros aquilatarem o grau de conhecimento e acobertamento dos fatos a par da responsabilidade funcional assumida.
E do modo de se governar o País.
Mas absurdo vimos: o próprio poder de Estado voltar-se à violação e vilipêndio de quantos ousassem contrariar palavra.
E depois, Senador, por mais absurdo modo de governar ainda: foram pedir segredo ao FMI a respeito de alguns contratos - honrosa exceção à Argentina pela postura administrativa decente).
E o prejuízo é de todos os brasileiros.
Então somos governados por quem em nosso nome assume acordos financeiros (secretos), depois amplia a vazão dos juros, enquanto distribui benesses sociais (bolsa família) como migalhas do banquete e comanda estruturas classificadas como "criminosas". Aliás, denúncia já feita pela PGR - suficiente para o imediato impedimento.
Pois Vossa Excelência hoje mandou arquivar o pedido de instalação de CPI para examinar a extensão da patologia de poder instalada na administração pública brasileira.
Pois certamente a revisão saneadora haverá de se fazer. A patologia do silêncio e da verdade oculta não pode continuar a vicejar e presidir a vida no País. Afinal, cabe perguntar: para quais fins outra moral menos afeita às sombras governa o Brasil?
Pois creia excelência, fui dos que votaram no atual Presidente da República. Mas estive em Brasília em 17/08/2005, devidamente indignado diane da política ecponômica e da corrupção agregada. E deixei fincada frente ao palácio a faixa que mandei fazer para a eleição de 2004 mostrada nas fotos a marcar o protesto e cujas fotos mostro em anexo para bem ilustrar a dimensão da decepção. Quando a faixa, primeiro exposta dizia: "Para um Brasil Melhor: Lula Presidente". E depois, recoberta pela tarja a expressão final. Ficou lá para ser retirada por alguém sob mando ou em seu nome.
Pois creia, excelência, se essa é a moral obscura instalada a presidir Poder na República sob ética de cumplicidade pelo silêncio, permita manifestar minha profunda decepção. E ainda espero de V. Excia. outra decisão em favor da verdade.
Atenciosamente
Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes (MG)
terça-feira, abril 18, 2006
Cansei

Na verdade, cansei de esperar
Para efeitos de medida da exaustão depois a ser comentada, anotei por enquanto a matéria hoje postada no Blog do Noblat sob o título:
"Aposta no mercado futuro"
E a seguir o texto, na íntegra, pór mim agrupado: "A oposição resolveu investir no mercado futuro do impeachment de Lula. Sabe que não haverá impeachment antes do fim do atual mandato dele porque faltam tempo hábil e povo receptivo. Mas sabe também que um pedido de impeachment desgastará Lula durante a campanha eleitoral. E, caso ele se reeleja, funcionará como uma séria ameaça ao seu segundo governo. A denúncia do Procurador Geral da República contra os 40 envolvidos no caso do mensalão animou a oposição. Para tanto, não bastaria o relatório da CPI dos Correios. A Ordem dos Advogados do Brasil examina a hipótese de encampar o pedido de impeachment. O PFL do senador Antonio Carlos Magalhães (BA) mudou de posição e aderiu à idéia. O PPS do deputado e candidato a presidente Roberto Freire (PE) foi o primeiro partido a anunciar oficialmente que é favorável ao impeachment. Em nota distribuída hoje, o PPS diz lá pelas tantas: - No presidencialismo, a responsabilidade pelos atos políticos e administrativos é do presidente da República. Cabe, portanto, a Lula responder pela ação criminosa praticada dentro do aparelho estatal. Até porque a quadrilha era formada pelos seus principais ministros e por dirigentes nacionais em seus partidos. É impossível excluir o presidente.
O raciocínio faz sentido.
Diante de um crime, os investigadores costumam fazer a pergunta clássica: - A quem interessa? A quem interessava pagar a deputados para que votassem de acordo com a orientação do governo? Interessava ao governo, é claro. E quem é o chefe do governo? O governo aprovou o que quis na Câmara até que o pagamento do mensalão começou a atrasar. Lula foi avisado sobre o atraso pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O resto é história conhecida. Se arrependimento matasse, a oposição estaria morta por não ter defendido o impeachement lá atrás".
Para mim, por enquanto, em resumo: o impeachment deve sim ser pedido pelos motivos suficientes - correespondentes ao abuso do Poder de Estado. Diante da falta de reconhecimento do responsável último pela manutenção do aparelhamento criminoso do Estado, suficientemente denunciada pela Procuradoria Geral da República.
domingo, abril 16, 2006
"A cerimônia universal"

Valor, fetiche e ficção dourada. O bio-pecado econômico, político e social.
(lustração: Ideologia e a idolatria ao Bezerro de ouro - Tela de N.Poussin)
Aqui, em Retratos do Momento, não poderíamos deixar de consignar fatos da vida real que, pela expressão de seus personagens, marcam o próprio estágio de desenvolvimento da humanidade.
E aqui no blog o fazemos com a maior isenção. Agimos em nossa prospecção como se fôramos um extra terrestre mal aqui chegado. Claro, buscamos perquirir as mais íntimas das motivações a conduzir gestos da humanidade em significância em "teorias de valor".
Pois na Internet, hoje, noBlog do Noblat (16/04/2006 ¦ 10:11) sob o título "Grau quer suceder Reale", encontramos a seguinte notícia:
"Eros Grau, ministro do Supremo Tribunal Federal, comentou com amigos que aspira à vaga aberta na Academia Brasileira de Letras com a morte do jurista Miguel Reale na semana passada. O jurista Célio Borja também é candidato. Manda a tradição da academia que possíveis candidatos só manifestem seu desejo uma semana depois da abertura da vaga".
* * * * *
Notas acrescidas: Ora, o Sr. Eros Grau é apenas mais um humano a refletir meio, costumes e cultura pelo espelho dos sentimentos, onde a figura do Narciso também gostava de se mirar - sendo resto a economia, política e sociologia do mundo circundante resolvida. Mostra a vida escoar por valores e crenças para mais se recompensar pelo mérito atribuido a si mesmo. Simplesmente deseja a própria "imortalidade". Perpetuação meritória convencionada. Reconhecimento para "coroar" trajetória considerada em valor maior - o galardão dourado - do qual sua biologia se tornaria portadora.
Registro: em relação à essa etapa (amadureciento histórico da humanidade): estamos no ápice da civilização. E os anseios humanos acima revelados expressam-se sem a crítica suficiente sobre razões do próprio viver submetido ao fetiche valorador: o brilho do metal dourado. Subjuga sonho e potência biológica a valor ex-humano da veste a envergar (objeto de desejo) sob louros do vil mineral.
Resta anotar a patologia histórica: a maldição da posse do ouro a marcar psique e poder temporal. O falso ídolo: o valor supremo ao qual se rende a "bio" operosa circundante. Resta o fetiche economico: Eros sucumbe à Tanatos ea potência biológica se esvai em trabalhos forçados para escavar em minas seu próprio valor em arrobas de ilusão equivalente. Patologia difusa instalada, resta o teatro sociológico da alienação e, o ajustamento político do incapaz de crítica. E ao mundo circundante sobra escravidão a valor e idolatria ancestral intocada.
(A propósito: vale a pena fazer uma leitura do texto produzido pelo Prof. Voltaire Schilling in: - "O deus é Mammon", História - Cultura e Pensamento, local de onde foi extraída a ilustração acima em http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2004/07/28/000.htm)
quarta-feira, abril 12, 2006
Filho "feio" não tem pai...

"Quem quer derrubá-lo é a oposição"
Essa é a frase do Sr. Lula, certamente o "pai" da matéria, depois de tanto atribuir aos outros os erros da sua própria administração.
Pergunta-se: quem afinal é o "pai" do PT? Ou "filho feio" não tem mesmo pai?
Certamente o PT terá sido produtode "geração expontânea", porque até mesmo o Sr. Lula já renegou o PT - sujo e enlameado de tempos atrás - como se nada tivesse a ver com ele.
E agora fica a acusar "oposição" de querer derrubar o Sr. Márcio Thomaz Bastos! Tadinho dele!
Ora veja só!
E ainda sai com pérolas como essa: "O ministro está muito tranquilo e está seguro de que não fez nada de errado. Eu não vou fazer o jogo da oposição" (dito a jornalistas ao participar de recepção oferecida no Itamaraty à presidente chilena, Michelle Bachelet). "
Eis o comentário a propósito - postado no Blog no Noblat: Raul (raulfb@hardonline.com.br) "Se o Sr. Lula ainda afirma que vai manter o ministro MTB "porque não fez nada de errado", então fica demonstrado: o Sr. Presidente da República não tem mesmo noção do que diz. Tivesse maior tirocínio administrativo, deveria saber que Ministro de Estado não pode, em função do cargo (tentar) acobertar, esconder ou participar de qualquer ato criminoso cometido por agente público. Pior, fazê-lo desvirutado como de Poder de Estado - como já ficou caracteriazado".
É lamentável. Mas sua excelência perdeu mais uma vez uma grande oportunidade de ficar calado para não demonstrar tanta ignorância.
Ah, outra coisa: A indenização do rapaz (Nildo) ainda deve ser maior: acréscimo, pelo quanto ficou exposto a comentários sobre sua relação com o pai - assunto familiar que não interessa a ninguém. Coisa que apenas diz respeito a ele próprio e ao pai. Mas ainda existem seguidores da política crapulenta a tentar "desqualificar" o rapaz. Como se tivesse alguma importância sua relação com o pai. Ou como se ele, Nildo, tivesse de provar alguma coisa em relação a isso.
Quem precisa fazer examede DNA para procurar a "paternidade" de tantos escândalos é o proprio PT! De onde vem tanto despreparo? De onde vem tanta baixaria?
Indenização primeiro, ação popular depois

Deu no Blog doNoblat a seguinte notícia (12/04/2006 ¦ 02:26) :
Título: "Ele merece"
Notícia: "O caseiro Francenildo Costa vai pedir uma indenização milionária por causa da quebra criminosa do seu sigilo bancário".
Comentário (postado no mesmo Blog: Raul - raulfb@hardonline.com.br) : "O Francenildo deve mesmo pedir a mais milionária das indenizações. Equivalente, por exemplo ao quanto significou o próprio Sr. Palocci em termos de valor monetário pelo quanto livrou o Brasil desse tipo de administrador corrupto e corruptor. Agora, depois de condenado o Estado a indeniza-lo, isso sim, muito melhor ainda faria se logo em seguida entrasse com uma ação popular, ele mesmo, para fazer o responsável repor ao erário quanto tenha sido dispendido para pagar sua indenização - sem dúvida, a mais justa de quantas possam existir. Se ele não fizer isso, eu farei".
quinta-feira, abril 06, 2006
O cínico do SEBRAE

Paulo Okamoto, acareado - CPI dos Bingos, 4 de abril de 2006
Perguntou-lhe o Senador ACM: - "Porque o Sr. não revela seu sigilo bancário"?
A resposta é a de que não responderia a essa pergunta porque ...."estaria alí só para ser acareado nos termos da liminar do STF".
Ora essa! Pergunta-se qual a moral de um governo onde o presidente do SEBRAE, órgão governamental é dirigido por um senhor que paga as contas pessoais do presidente da república e as despesas de campanha da filha desse mesmo presidente - "sócio" em ONG junto com o próprio, mais os senhores José Direceu, Delúbio Soares, José Genoíno que tanto fogem de explicações e nada respondem sobre o aparecimento de dinheiro público em contas de "amigos" e outros auxiliares - com dólares na cueca?
Será que vamos ter de aguentar essas figuras ainda até outubro? Não será tempo perdido demais?
Os antigos petistas de carteirinha devem estar arrependidos.
Outros, certamente envergonhados.
O Sen. Antônio Carlos Magalhães usa o verbo "roubar".
Quem no PT o processa por calúnia, injúria ou difamação?
O Sr. Lula também não sabe disso?
Os ACMs

Taí um bom retrato.
Fora as deficentcias técnicas do fotografo e, independentemente de qualquer conotação partidária, trata-se realmente de uma foto bonita, capaz de melhorar o "astral" depois de tanto verem-se a imagem cínica do Sr. Okamoto.
Mereceu mesmo a dose dupla. Nada como ver um avô arrematar, na CPI, trabalho de neto.
Bla, bla, bla... e a síntese

Conversa para boi dormir
De vez em quando o jornalista Joelmir Betting também marca um "gol de placa" (expressão futebolística de sua autoria) com linguagem reconhecidamente sarcástica. Após o noticiário da TV mostrar o Sr. Lula em conversa com o brasileiro Marcos Pontes na nave espacial (foto) arrematou: ..."foi uma conversa de altíssimo nível. Um no espaço. O outro, nas nuvens".
E nada mais precisou-se dizer.
terça-feira, março 28, 2006
Em Favor do Brasil

Para conhecimento Geral
Para conhecimento geral, os textos desse "Blog" também difundidos através de e-mail aos Poderes da República Executivo e Judiciário, Universidades, Ministérios, Senado Federal, Camara dos Deputados, Conselhos e Ordens Federais, Ministério Público, Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Imprensa - tem recebido protocolos pela leitura acusada.
Assim, registra-se esse sempre honroso recebimento de mensagem protocolar pelos seguintes gabinetes oficiais da República:
Gabinetes de Ministros do STF.
Gabinetes de Reitores de Universidades Federais, Estaduais e privadas.
Gabinete da Presidencia da República.
Auditorias AGU e AGE.
Procuradorias e Membros do MinistérioPúblico.
Senadores da República
Deputados Federais e Estaduais
Prefeituras, Vereadores
Jornais e jornalistas brasileiros
De outra parte, pessoas estudiosas em problemas brasileiros e com eventuais discordâncias que enviaram textos serão aqui homenageadas (posteriormente) com a publicação de suas observações e comentários agregados.
A resposta usual é a transcrita: "Returned Mail: Error During Delivery"
Portanto, para dirimir eventuais dúvidas, torna-se público a Carta Aberta por último protocolada junto à Reitoria dessa Universidade em 26/10/2006 - a qual reproduz em inteiro teor. Acumula protocolos anteriores, aos quais se acresce o documento inicial tido como marco de reflexões, datado em 12/07/1989 - (Documento arquivado sob registro o Nº 123.413 no 1º Cartório de Títulos e Documentos de Campinas), marco inicial da experiencia bem sucedida como método em controladoria para referenciar gastos públicos, impedir desvios de conduta na administração pública na parte referente às obras públicas - tese inicial. E a prosseguir, mais estendida também pela utilidade aplicável a teoria do desenvolvimento, assunto trazido ao presente em maior desenvolvimento.
Assim intencionado e, para conhecimento geral, reproduz-se em inteiro teor a Carta Aberta à UNICAMP a qual melhor explicita as próprias intenção de contribuir ao debate em campo aberto. Faz-se dedicada ao futuro (com carinho) sob o título inicial atribuído:
"DA TEORIA DOS VALORES À TEORIA DO DESENVOLVIMENTO"

Por atenção Especial
Prof. Dr. José Tadeu Jorge
Magnífico Reitor
1 - Sobre investimentos públicos e controle por valores estatisticamente referidos
Empresta-se ao presente a finalidade de expor a tese inicial agregada à teoria dos valores, desta vez relativa ao emprego das Curvas de Custos --- como poderoso instrumento de controle social. Pois, como soe demonstrado constitui método transparente, capaz de aferir a ética administrativa aplicada. No caso, ferramenta traduzida em estatística aplicada-potencialmente capaz de inibir atos de corrupção e outros desvios na administração pública. Ou seja, como instrumento eficaz e objetivo de controle para melhor preservar recursos do erário; para atender, sem perdas ou desvios - intencionais ou não carências sociais remanescentes e outras prioridades. Sendo essência em tese a se demonstrar quanto à eficiência, a experiência bem sucedida relativa ao superfaturamento da ETA-4 da cidade de Campinas (Estação de Tratamento de Águas N° 4 - Registro Público N° 123413 em epígrafe acima reproduzido) Identificado através desse método de controle. Cumpre observar tratar-se de procedimento obediente à Ética inerente às atividades humanas vinculadas à Lei N° 5.194 de 24 de dezembro de 1966; pautada, no caso, pela Resolução de N° 205 de 30 de setembro 1971 do CONFEA - CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - acrescida em cuidados econômicos e ambientais ao determinado pela Resolução N°1002/2002 desse mesmo Conselho Federal. No caso e em favor da tese, apenas serão mencionadas autoridades historiadas pela imprensa ou responsabilizadas pela Justiça. Cumpre observar o aspecto obrigatório segundo recomendam Normas Técnicas da ABNT sob pressupostos de consenso (universal) em termos de ciência aplicada e, técnica de controle objetiva e transparente.
Em relação a esse assunto, o presente trabalho homenageia e faz o desagravo ao Prof. José Martiniano de Azevedo Netto (Poli-FHSP/USP), saudoso mestre e orientador de tantas gerações de brasileiros dedicados à Engenharia Sanitária. No caso, autor do projeto original relativo à obra supramencionada aqui tomada como exemplo deformado, cujo superfaturamento inicial foi evidenciado pelo mecanismo das curvas de custos; a eficiência desse mecanismo toma-se evidente ante a ação posterior do Ministério Público no bojo do Processo N° 1.788/91 - 18 Vara Criminal de Campinas em procedimentos ante a Justiça, conforme documentação hoje exposta na INTERNET em htp://raulbartholo.blogspot.com/ (carta anexa). De outra parte e, em favor da tese, além do quanto seja necessário, nessa "page" ainda haverá "Link' para local onde a própria UNICAMP se dispuser a acrescentar correções, objeções, respostas, comentários e observações - sendo suficiente apenas V. Magnificência designar o respectivo endereço eletrônico.
Conforme essa Universidade poderá confirmar, através do emprego das curvas de custos trata-se de instrumentalizar o maior zelo administrativo pelo interesse público; até para denunciar o inadmissível - considerado para além do desvio padrão matemático, estatístico. Pois a técnica aplicada denuncia a eventual má fé em desfavor do erário. Evidentemente esse assunto não constitui novidade, pois as curvas de custos são de conhecimento difuso em institutos de economia, universidades e bibliotecas de engenharia e outros, embora estranhamente, as administrações públicas tenham-se mantido à margem desse conhecimento e aplicação. Evidentemente será necessário ressaltar a Norma Técnica preconizadora desse uso, pelo padrão de ética aplicada peio melhor saber -- oficial, público, reconhecido. No bojo da tese, busca-se restabelecer exatamente o espírito original a ser restaurado da Lei N.o 4.150, de 21 de novembro 1962 - a propósito de preparo, observância e aplicação das normas técnicas no Brasil; fazendo-o, justamente, pelo interesse público em ética, tecnologia e ciência aplicada. Especialmente, nos contratos de obras e compras do serviço público: de execução direta, concedida, autárquica ou de economia mista --- em termos de obrigatoriedade: estrutural, institucional. Pelo quanto tal instrumento a par de disciplinar Orçamentos na República, ainda oferece possibilidade de melhor preservar o erário contra desvios e depauperamentos -- sempre verificáveis pelas mencionadas curvas de custos. Capazes, inclusive, de contribuir para auditar e verificarem-se excessos em relação à dívida extema brasileira. Em suma, trata-se, em tese (primeira) de demonstração imediata, de mecanismo capaz de impedir superfaturamentos em obras públicas e, via de conseqüência, reduzir mazelas sociais decorrentes.
II - Sobre a teoria do desenvolvimento subjacente como ciência decorrente.
Sob ressalva do quanto importa esse proceder em termos de revisão mais ampla, cumpre, de modo preliminar, restrito, firmar conceito de valor (econômico) onde a estatística esboça e estabelece a primeira referencia mercado lógica aplicada sobre o empirismo das curvas de custos; posteriormente, cumpre estender esse potencial indutor de melhores cuidados à administração pública objeto dessa primeira revisão sobre Teoria de Valores, à própria Teoria do desenvolvimento para toma-Ia ciência também estatística e planejamento aplicado. Evidentemente não se trata de trabalho para obtenção de título acadêmico. O intento será contribuir para superarem-se males desafiadores do presente. Nesse sentido, embora seja solicitado o crivo crítico da universidade, no caso a UNICAMP, nos termos da Carta Aberta, cumpre observar a necessidade do presente trabalho ocorrer sob debate amplo e aberto para além dos muros das universidades, de modo a abranger pela firmeza e sociedade e poderes da República. Para melhor referir o assunto, quanto a esse proceder, objetiva-se faze-Io nos moldes do debate aberto e, pela competência da comunicação aqui lembrada pelo Sr. Jürgen Habermas a mais referir razões humanas, e consensos no bojo do processo histórico a evoluir da biologia à razão dialógica, da dúvida metódica à razão preponderante. Para dirimir dúvidas, além de consultas a mestres da UNICAMP como anteriormente requerido, os trabalhos também incluem discussões na Internet como em http://www.orkut.com.CommMsgs.aspx?cmm=995095&tid=20371154, para mais avançar e confirmar hipóteses.
Constituem objetivos, produzir ensaios e formular alternativas aplicáveis ao planejamento e ao controle social traduzidos em políticas indutoras e atos de governo na República lastreados pelo consenso firmado. Ante mazelas e patologias do presente a serem removidas o presente trabalho pretende contribuir especialmente para com a administração pública, quando, inclusive, propõe cursos superiores em Administração Pública. Onde, vinculadas ao melhor cuidado econômico e ambienta!, saneiem-se patologias culturais e de poder, como as referidas em Carta à CETESB (anexa), exemplarmente protocoladas junto á auditoria interna daquela empresa em 06/11/2000. Ou também de modo exemplar quanto a desperdícios de recursos públicos por desatenção quanto a ditames de leis específicas, quanto ao Metro-SP - no caso objeto de telegrama da Presidência da República datado em 15/1211995 a requerer informações junto ao Ministério da Justiça nos termos do Of. N° 0457/GP/SDH. Sendo assim requerido, permita Vossa Magnificência faze-Io em debate aberto e referido pela crítica da UNICAMP como exige o momento no Brasil assim como pelo quanto possa mais difusamente contribuir para maior progresso econômico, paz e justiça social a todos povos na Terra.
III - Sobre aspectos instrumentais vinculados à tese.
Por último, além da própria contribuição da UNICAMP através de correções e aperfeiçoamentos indispensáveis, mui respeitosamente vem requerer exame e apreciação do Estatuto do IDEEHIA - Instituto para Desenvolvimento da Engenharia Econômica, Histórica e Ambiental, conforme minuta anexa, tido como instituição embrionária de universidade crítica e prospectiva. Pelo projeto original, considera o aproveitamento a amplas estruturas federais de ensino disponíveis, porém hoje ainda sub utilizadas. Certo de vossa boa atenção e, para confirmar registro de protocolo e ciência requerida à UNICAMP, todos os textos e documentos relativos à tese serão de conhecimento público, encimados por cabeçalhos e firmados como no presente.
Inconfidentes, 17 de outubro de 2005.
Com atenção e respeito
Raul Ferreira Bártholo
e-mail raulfb@hardonline.com.br
Nota: Os anexos e demais documentos mencionados no texto estarão publicados em
http://raulbartholo.blogspot.com/
Estado Criminoso, caracterizado e estabelecido

RESPONSABILIDADE POR CRIME DE ESTADO INVIABILIZA CONTINUIDADE DO GOVERNO ATUAL
Fato constatado: Por ação ou omissão, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva é responsável por um governo que cometou Crime de Estado - sem ter consciencia disso ou, por propósito deliberado. Em qualquer dos casos, não tem mais a condição exigida pela moral pública para governar o País. Violou tudo. Ou permitiu violar. Praticou Crime de Estado. Violentou direito constitucional de cidadão. Violentou a democracia. Violentou o País.
Pois com base no Art. 52 da Constituição Federal, segundo o qual compete ao Senado Federal "processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles", Pede-se o "impeachment" imediato de sua excelência como contribuição necessária ao maior desenvolvimento do País e à renovação de seus valores.
Atenciosamente
Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes, MG
Governo cometeu crime de Estado

Sobre um Governo: criminoso, caracterizado
Comentário hoje postado no Blog do Noblat
Raul (raulfb@hardonline.com.br)
"Por ação ou omissão, o Sr. Lula não tem mais nenhuma condição moral para governar o País. Violou tudo. Praticou crime de Estado. Violentou a democracia. Violentou o País.
Peço o "impeachment" - imediato
segunda-feira, março 27, 2006
Fim de "Festa".

Desqualificado o Ministro: pelo próprio ato.
Evidentemente não teço loas à política econômica do Sr. Palocci de espinha dobrada frente ao FMI. Muito ao contrário. Sou um insatisfeito.
Evidentemente a Sen. Ideli Salvati tem razão em numeros que apresenta - como se festejasse! Coisa de quem se contenta com pouco, senadora! Pequenas melhorias apenas comparadas em relação ao também ineficente governo anterior - coisa pela qual tantos brasileiros votaram: pela proposta de mudança.
Só que nada mudou. Fomos enganados. E os "avanços", tão festejados pela Senadora Ideli Salvati, são apenas um punhado de coisas de tamanho pequeno - esmolas - se comparados ao potencial do Brasil em disposições de outras medidas levados para so senhores donos do mundo - os verdadeirasos parasitas sociais. Pois diferentemente seria quando melhor administrado com a devida transparencia e competência técnica - que tanto faltou. E com tantos desperdícios de recursos. E a tratar o mundo como se fôssemos um bando de idiotas. Coisa de quem julga os outros por si mesmo. Sendo desnecessário enumerar quanto foram despresados os melhores quadros técnicos do próprio PT e outros, críticos, pensadores da maior envergadura.
Pois eis o resultado pífio da gestão econômica que apenas afrouxou algumas das peias para evitar a asfixia do escravo, no sistema de escravidão. Pela falta de coragem de exprimir quanto pela coragem da verdade faltou. Esqueceu-se da ética vinculada à própria teconlogia, se exposta à luz do dia - por critério técnico. E esqueceu que o socialismo incorpora o trabalho, incorpora a tecnologia, e imprime sua moral. Dispensa a voragem financeira de moral parasitária.
A moral socialista aplicada à administração pública pode pedir assento como matéria curricular em Escola de Administração Pública - como projeto educacional. Técnica, é trabalho. É Ciencia, trabalho abstrato. Tem a moral e apotencia do trabalho aplicado ao progresso social e à divisão dos resultados pela própria produtividade expandida, medida a energias de trabalho abstrato e concreto. Podemos afirmar isso como consequencia do fórum de discussões havido no II Fórum de Unidade Comunista ocorrido no Rio de Janeiro recentemente (23 à 25 de março).
Enquanto isso, agora os comunistas começam a escrever seus planos de governo, como propostas iniciais. Matéria aberta à contribuições.
Festejemos o fim da era Palocci. Temos mais o que fazer, em favor do Brasil.
Pois dobrou espinha aos valores do capital. Poderoso administrador do "caixa dois" do PT. Gerente do Erário.
Por fim usou o cargo para espionar e difamar o caseiro - seu maior castigo: ser julgado por si mesmo. E fugir de encontrar maisNildos poderosos poraí.
domingo, março 26, 2006
Os fatos, na descrição do Jornalista Ricardo Noblat.

Retransmito na íntegra o texto postado pelo jornalista Ricardo Noblar em seu blog, sob o título à lembrar algo também já dito nos tempos da ditadura ("às favas os meus escrúpulos"... dispenso-me repetir nome do autor - conhecido). Sob o título abaixo, Noblat escreveu:
À merda qualquer escrúpulo
Antonio Palocci é um ator. E de razoável talento, é justo reconhecermos.
Políticos são atores (e pensando bem: quem não é?). Escolhem um papel e tentam desempenhá-lo da melhor maneira possível.
Mas qual é o Palocci mais próximo daquele reconhecido por sua mãe, parentes e amigos de fundo de quintal?
Será o que deixou boa impressão até o final do ano passado – um homem sincero, equilibrado, gentil e ao mesmo tempo tenaz, que não deixava o governo se apartar da sensatez econômica?
Ou será esse que começou há pouco a ser apresentado ao país – um tomador de dinheiro para o caixa 2 do PT, capaz de desviar recursos públicos, freqüentar mansões onde rolavam festas e negócios suspeitos e mentir a uma CPI?
Do governo Lula, sabe-se há bastante tempo que não é o que seu fundador prometeu fazer.
Sua rala eficácia não foi uma surpresa e até seria desculpável dado ao fato de que Lula jamais governou sequer uma prefeitura.
Era impensável, contudo, que fosse um governo de pouco ou de nenhum compromisso com a moralidade pública.
Só não foi tragado pelo escândado da compra do apoio de deputados por que a oposição temeu herdar um país convulsionado. Na hora H, ela se borrou.
Esse governo tinha uma face perversa. E ela se impôs assustadora nos últimos 10 dias.
Para salvar Palocci, o governo não teve o mínimo pudor de jogar todo o seu peso na tentativa de esmagar o caseiro Francenildo dos Santos Costa. Ele disse ter visto o ministro de 10 a 20 vezes em local que ele nega ter freqüentado.
Um motorista viu o ministro por lá três vezes. E um corretor, uma vez.
A mulher do caseiro viu mais de uma vez - mas ela está em pânico e não quer depor. Compreensível.
Foi fulminante a ação do governo para desqualificar e acuar Francenildo.
Na quinta-feira 16, Francenildo repetiu na CPI dos Bingos o que havia dito três dias antes em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Não pode ir além.
Autorizado por Lula, o PT pedira ao Supremo Tribunal Federal que sustasse o depoimento dele. E o Supremo sustou.
Na sexta-feira 17, às 18h45, a revista ÉPOCA divulgou no seu blog que de janeiro último até a véspera haviam sido depositados R$ 30 mil na conta de Francenildo na Caixa Econômica Federal.
Às 19h10, a Caixa informou ao Banco Central que registrara sinais de “depósitos atípicos” na conta.
Na manhã do dia 20, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda repassou a mesma informação à Polícia Federal.
Dali a três dias, intimado a depor na Polícia Federal, Francenildo soube que está sendo investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
É verdade que os R$ 30 mil haviam se reduzido a R$ 25 mil. E que o empresário Eurípedes Soares, do Piauí, confirmara que doara o dinheiro a Francenildo, seu filho bastardo.
Nem por isso o caseiro foi deixado em paz.
Sem saber e à sua revelia, inaugurara o Programa de Intimidação de Testemunhas, versão cruel do que serve para proteger.
Há uma intenção explícita, escancarada, e outra oculta no torniquete que o governo aplica em Francenildo.
A explícita busca apenas desmoralizá-lo.
A oculta se vale dele para barrar o surgimento de testemunhas que possam em qualquer tempo embaraçar o governo.
Francenildo foi escolhido para servir de exemplo do tratamento reservado pelo governo a quem ameace sua estabilidade e seu futuro.
À merda todos os escrúpulos quando o que está em jogo é a permanência no poder a qualquer preço.
Enviada por: Ricardo Noblat290
Raul Ferreira Bártholo, cidadão indignado (Inconfidentes, MG - 22/05/1941)

Postado hoje como comentário no Blog do Noblat:
Raul (raulfb@hardonline.com.br) Diante do exposto resta requerer; instaurar-se o processo de impeachment por falência moral do governo para continuar a Governar. Seja também por requerido assumido o Governo da república, em gestão provisória a pessoa indicada para o momento tela confiança e pela isenção entre pressupostos estruturais sob dúvidas a sanar, à Presidencia do Supremo Tribunal Federal, cargo acumulado sob licença como solução de emergência. Para proposta de parlamentarismo provisório continuado, em segundo processo de discussão. Seja pois um Decreto Legislativo restaurador - do processo a depurar, profundo. Pelo Espírito, o primado da Lei.
* * * * *
Acrescento os seguintes comentários:Ao acima comentado (postado no "Blog do Noblat"), acrescentei agora a especificidade destacada: cargo acumulado sob licença.
A cada palavra, acrescento minha foto. Brasileiro indignado. Palavra aberta, indignada. Nesta vida, Raul Ferreira Bártholo, companheiro do Nildo. Também pela palavra aberta. Jamais contestada.
Pois eis a resposta ao desafio de tempos atrás do Sr. Presidente da Republica: lançado a esmo quanto a moral do seu governo aplicado ao trato da coisa pública. Tornou o País Ingovernável sob sua duvidosa moral a tanto esconder, mais corromper e tentar intimidar.
E agora resta o governo carente de moral na gestão da coisa pública, entregue à trama das coisas feitas às escondidas - sob outras razões e segredos impublicáveis. Tudo agora escondido pelo medo de um "simples caseiro", para parafraserar a própria autoria a "simplicidade" do antigo operário hoje a despresar-se a si mesmo, justaposto às suas próprias palavras. Como se à biusca de destinos, o "Nildos" em muita coisa a ensinar. E requerem desde já licenciatura adquidida em termos de ética e técnica aplicada à coisa pública para melhor proveito social - pelo quanto, desde já podem primeiro contribuir: para aplicação de métodos de controle em Escola Nacional de Administração Pública - como requerem proposto por primeiro - pelo momento. Por exemplo, podem contribuir com instrumentos de análise para Presidente de República mais interessado em preservar o erário conter desvios da corrupção possam aplicar - capazes de impedir superfaturamentos também históricos tomados em modelos de aplicação pela ética objetiva e transparente expressa em Código vincado na própria Lei ou Norma Técnica. Moral exigível a cumprir. Pois pertencem à geração dos técnicos "que não se alugam", nos dizeres grosseiros de verdadeiros analfabetos políticos na direção do PT. A desprezar seus próprios valores e quadros técnicos - como soe demonstrado pelos efeitos, também em processos já havidos na Justiça. Pelo qual honram-se de poder publicar algumas de suas peças - para provar o que dizem. Evidentemente são peças extraídas de processo - hoje sob segredo de justiça ao qual vinculam aspectos aplicáveis à tese: Lições de como melhor governar no presente - pela moral administrativa refutada. Sem outra resposta senão a fuga de seus responsáveis.
O Blog "Engenheiro Indignado" em http://raulbartholo.blogspot.com já foi uma vez "deletado" por inteiro por "hackers" ou como se pode supor, agentes do atual governo interessado em suprimir o que ali estava exposto, sem ter como contestar. Pois, como modelo exemplar a tanto se estender por tantas outras pobras públicas pelo Brasil, esse Blog havia publicado alguns documentos, como "curvas de custos", cartas ao Ministério Público e, documentação também publicada pela imprensa; onde o superfaturamento para se construir a 4ª Estação de Tratamento de Água de Campinas comprovadamente tinha valor superfaturado. Inicialmente já correpondia ao dobro do financiado pelo financiamento junto ao BIRD (portanto a mais impactar a dívida externa brasileira sem necessidade) . Tem-se pela didática aplicável aos mpétodos do p´resente, um exemplar superfaturamento onde evidenciam-se desvios para a corrupção e formação de "recursos não contabilizados". Todos esses documentos e seus respectivos comentários serão republicados.
quinta-feira, março 23, 2006
Que se declare vago o cargo da Presidencia da República - por homiziar Ministro da Fazenda que viola a moral social, política e econômica do País

Hoje tivemos, talvez, o mais candente discurso da Senadora Heloisa Helena- feito em voz rouca, a quem tanto devotamos verdadeira devoção pelo encantamento da palavra límpida e enérgica. Completada pela expressão encrispada, pela força da verdade da qual é capaz.
Pois a senadora alcançou a grandeza pessoal de quem, na crise pode conduzir claridade para a melhor saída. Pois que seja sua "comissão" - disposta ao debate aberto, capitaneada, organicamente, pelas melhores vozes do congresso nacional - entre as quais a da indignada senadora.
Jamais, o cinismo se expressou por sua voz, ao que alguém se lembre para justificar, como "normal" ou todo "mundo faz" e, à bisbilhotice rasteira de imaginar violentações do direito de qualquer cidadão. E fez-se encontrada em suas teses agora, na ligação que faz da criança condenada desde à miséria pela nascença; ligou hoje a senadora a sequencia de fatos políticos e economicos: até chegar, por tudo estar assim, a quem hoje se homizia no Palácio do Planalto.
Por não ter como explicar sua responsabilidade pelo último crime, agora por último acobertado pelo Presidente da República.
Presidente da República onde tudo mais se faz, sem mais limite.
Para se locupletarem no poder desvidado e, não desejarem prestar contas de valores pelos quais deveriam zelar em nome do interesse público.
Ou Sr. Presidente da República atende ao ponderado-ainda-indignado Sen. Pedro Simon e imediatamente afasta seu Ministro da Fazenda (alí homiziado) de modo a não receber "ad hoc"voz de prisão pelos fatos até ele estendidos. Moralmente terminou o Governo do Sr. Lula.
Pena, só restar em tudo isso a tentativa da Sen. Idelí Salvati em reduzir o escândalo à vulgaridade. Pois agora, após o Ministro da Fazenda ser o responsável último pela violação do Estado de Direito apenas para atender seu interesse, pelo crime do Grande Sigilo Rompido. E vem a Sen. Ideli, trazer questionamentos de quebras de sigilo havidas como se de interesse da oposição - como as atribuidas a uma gravação de conversa entre uma senhora superintendente de uma repartição pública e o Sr. Burati, como prova de "familiaridade" em conhecimento pessoal. Por sinal, coisa ocorrida já há tempos, meses atras. Nas cuja denúncia guardada em silêncio apenas servisse agora para dizer que "tudo é igual"... Pois faz triste figura a Sen. Ideli em todo esse episódio. Alguém precisa avisar a Senadora sobre essa postura - politicamente cínica do PT.
Mas... que saia um parlamentarismo provisório, como saída imediata da crise. Afinal, o Congresso é o poder deliberativo da Nação. Pois que delibere. E nomeie um ministro, gestor do interesse público com a missão de executar o que for deliberado pelo poder competente.