Eis abaixo

O tempo perdido. A frivolidade do discurso. O retrato da "servidão voluntária" continuada.

Enquanto mensaleiros, sanguessugas se escondem e outros discutem quanto resta repartir do "butim"

Enquanto mensaleiros, sanguessugas se escondem e outros discutem quanto resta repartir do "butim"
Velho lutador sindicalista ainda teima, alternativo. Protesta. Abre o verbo. E acha que o Brasil tem jeito.

quinta-feira, março 23, 2006

Que se declare vago o cargo da Presidencia da República - por homiziar Ministro da Fazenda que viola a moral social, política e econômica do País

Crise Revelada: Limite último na palavra (sincera) da Senadora Luiza Helena




Hoje tivemos, talvez, o mais candente discurso da Senadora Heloisa Helena- feito em voz rouca, a quem tanto devotamos verdadeira devoção pelo encantamento da palavra límpida e enérgica. Completada pela expressão encrispada, pela força da verdade da qual é capaz.

Pois a senadora alcançou a grandeza pessoal de quem, na crise pode conduzir claridade para a melhor saída. Pois que seja sua "comissão" - disposta ao debate aberto, capitaneada, organicamente, pelas melhores vozes do congresso nacional - entre as quais a da indignada senadora.

Jamais, o cinismo se expressou por sua voz, ao que alguém se lembre para justificar, como "normal" ou todo "mundo faz" e, à bisbilhotice rasteira de imaginar violentações do direito de qualquer cidadão. E fez-se encontrada em suas teses agora, na ligação que faz da criança condenada desde à miséria pela nascença; ligou hoje a senadora a sequencia de fatos políticos e economicos: até chegar, por tudo estar assim, a quem hoje se homizia no Palácio do Planalto.
Por não ter como explicar sua responsabilidade pelo último crime, agora por último acobertado pelo Presidente da República.

Presidente da República onde tudo mais se faz, sem mais limite.
Para se locupletarem no poder desvidado e, não desejarem prestar contas de valores pelos quais deveriam zelar em nome do interesse público.

Ou Sr. Presidente da República atende ao ponderado-ainda-indignado Sen. Pedro Simon e imediatamente afasta seu Ministro da Fazenda (alí homiziado) de modo a não receber "ad hoc"voz de prisão pelos fatos até ele estendidos. Moralmente terminou o Governo do Sr. Lula.

Pena, só restar em tudo isso a tentativa da Sen. Idelí Salvati em reduzir o escândalo à vulgaridade. Pois agora, após o Ministro da Fazenda ser o responsável último pela violação do Estado de Direito apenas para atender seu interesse, pelo crime do Grande Sigilo Rompido. E vem a Sen. Ideli, trazer questionamentos de quebras de sigilo havidas como se de interesse da oposição - como as atribuidas a uma gravação de conversa entre uma senhora superintendente de uma repartição pública e o Sr. Burati, como prova de "familiaridade" em conhecimento pessoal. Por sinal, coisa ocorrida já há tempos, meses atras. Nas cuja denúncia guardada em silêncio apenas servisse agora para dizer que "tudo é igual"... Pois faz triste figura a Sen. Ideli em todo esse episódio. Alguém precisa avisar a Senadora sobre essa postura - politicamente cínica do PT.

Mas... que saia um parlamentarismo provisório, como saída imediata da crise. Afinal, o Congresso é o poder deliberativo da Nação. Pois que delibere. E nomeie um ministro, gestor do interesse público com a missão de executar o que for deliberado pelo poder competente.

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