Eis abaixo

O tempo perdido. A frivolidade do discurso. O retrato da "servidão voluntária" continuada.

Enquanto mensaleiros, sanguessugas se escondem e outros discutem quanto resta repartir do "butim"

Enquanto mensaleiros, sanguessugas se escondem e outros discutem quanto resta repartir do "butim"
Velho lutador sindicalista ainda teima, alternativo. Protesta. Abre o verbo. E acha que o Brasil tem jeito.

terça-feira, abril 18, 2006

Cansei


Na verdade, cansei de esperar

Para efeitos de medida da exaustão depois a ser comentada, anotei por enquanto a matéria hoje postada no Blog do Noblat sob o título:

"Aposta no mercado futuro"

E a seguir o texto, na íntegra, pór mim agrupado: "A oposição resolveu investir no mercado futuro do impeachment de Lula. Sabe que não haverá impeachment antes do fim do atual mandato dele porque faltam tempo hábil e povo receptivo. Mas sabe também que um pedido de impeachment desgastará Lula durante a campanha eleitoral. E, caso ele se reeleja, funcionará como uma séria ameaça ao seu segundo governo. A denúncia do Procurador Geral da República contra os 40 envolvidos no caso do mensalão animou a oposição. Para tanto, não bastaria o relatório da CPI dos Correios. A Ordem dos Advogados do Brasil examina a hipótese de encampar o pedido de impeachment. O PFL do senador Antonio Carlos Magalhães (BA) mudou de posição e aderiu à idéia. O PPS do deputado e candidato a presidente Roberto Freire (PE) foi o primeiro partido a anunciar oficialmente que é favorável ao impeachment. Em nota distribuída hoje, o PPS diz lá pelas tantas: - No presidencialismo, a responsabilidade pelos atos políticos e administrativos é do presidente da República. Cabe, portanto, a Lula responder pela ação criminosa praticada dentro do aparelho estatal. Até porque a quadrilha era formada pelos seus principais ministros e por dirigentes nacionais em seus partidos. É impossível excluir o presidente.

O raciocínio faz sentido.

Diante de um crime, os investigadores costumam fazer a pergunta clássica: - A quem interessa? A quem interessava pagar a deputados para que votassem de acordo com a orientação do governo? Interessava ao governo, é claro. E quem é o chefe do governo? O governo aprovou o que quis na Câmara até que o pagamento do mensalão começou a atrasar. Lula foi avisado sobre o atraso pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O resto é história conhecida. Se arrependimento matasse, a oposição estaria morta por não ter defendido o impeachement lá atrás".

Para mim, por enquanto, em resumo: o impeachment deve sim ser pedido pelos motivos suficientes - correespondentes ao abuso do Poder de Estado. Diante da falta de reconhecimento do responsável último pela manutenção do aparelhamento criminoso do Estado, suficientemente denunciada pela Procuradoria Geral da República.

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