Porque nem Lula, nem AlckminEm última instância, como alternativa ao voto nulo e cogitar sobre "
apoio crítico" ao candidato do PT, as forças da frente de esquerda *PSOL, PSTU, PCB, haverão de fazer-lhes severas exigências em compromissos expressos, públicos.
Haverão de exigir, por exemplo pontos para mim essenciais em nova postura política frente ao Pais. Ao candidato, o PCB formulou 5 exigências preliminares. Nela estão alinhados os compromissos principais a serem assumidos pelo candidato (reproduzidos abaixo).
De todo modo, ainda não estou de todo satisfeito pela generalidade do penúltimo (4º) , referente ao combate à corrupção. Em alguns pontos, em questões de ordem técnica como por exemplo sobre o emprego das
curvas de custos para combater superfaturamentos em obras públicas, e melhor instrumentalizar o controle do orçamento, por exemplo, considero essencial também explicitar exigências mínimas de ordem ética e moral como primeira medida.
Assim seria necessário tornar explícito o acréscimo sugerido nesse Blog como a exigência mínima para decência política em administração pública. Seria na verdade detalhe exemplar, acrescido à exigência contida no item do PCB. Seria explicitar:
“
abrir permanentemente o sigilo do cartões de crédito corporativos de qualquer natureza - gastos e responsáveis publicados em relação pormenorizada no diário oficial”.
Sem isso, claro, como votar?
E muito mais, em casos particulares! Quando sabe-se sobre o desprezo político internamente devotado por hostes do PT justamente a ética dos próprios quadros técnicos - vinculados ao progresso coletivo
(desde o Art. 1º de seus códigos profissionais - como trabalhador compromissado!). Coisa porém levianamente considerada como postura de "
aluguel"
(Campinas, 1989), internamente desconsiderados! E pelas histórias relatadas no Blog "
Engenharia Indignada". História, passado, provas e documentos, tudo juntado! E quanto isso permitiu acrescer empréstimos superfaturados e juros à divida externa. Tudo, pelo desconhecimento e presunção, sob técnica subaltenalizada e ética correspondente desprezada. Aliás, ética também inerente como política própria da técnica dedicada ao intento de obstar corrupções e melhor aproveitar recursos públicos - até para infletir desenvolvimento vicioso, incapaz de qualquer planejamento a lembrar socialismo científico potencializável.
Pois a não ser assim e votar, a tudo seria ainda somar mais tempo perdido. Atraso. Brasil a se perder. Pois de outro modo, cá com meus botões, estou a pensar: melhor seria abster.
Seria mais honesto para comigo mesmo - ir ao correio e justificar.
E assim pela falta de compromisso ético e pela divergência profunda quanto aos métodos de governar nos últimos 12 anos, levaria anexo a declaração de voto, onde estaria expresso:
“Não há como votar em nenhum dos dois candidatos. Pois ao candidatodo PT, tenho a repetir como minha a interrogação feita pelo candidato do PSDB, até agora SEM RESPOSTA - sendo suficiente para isso interrogar seus subordinados. Sem portanto haver possibilidade de voto por quebra de confiança. E por não haver outra opção senão em votar em candidato firmado em ideologia liberal, diversa da minha, portanto sistemicamene oposta”.
Aliás, para simplificar
Pensando bem... Não seria o caso do TSE determinar que no próprio local devotação recolhessem e contabilizassem declarações de voto de quantos não se disponham a votar em nenhum dos condidatos - por sólidas razões e, exprimi-las à quem de direito? Tanto quanto o fariam através do próprio voto - computado e validado?
Pelo menos, junto à Justiça Eleitoral estariam a altivamente bater pela porta frente: ao invés de fazê-lo dissimuladamente, como se fosse pelas portas dos fundos. Pois deixariam de procurar o correio para se justificar pela "culpa" e purgar pelo falso "não comparecimento". Tudo apenas para alegar qualquer razão - menor. Ou seja, sem expor a razão eleitoral em verdadeira grandeza. Aliás, manifestação potencialmente capaz, pela crítica, de contribuir para o próprio aperfeiçoamento do processo democrático.
Se fosse assim, imagino, apesar do voto ser obrigatório os candidatos receberiam apenas votos de eleitores fiéis em representação legítima. O resto, o voto negado seria contabilizado como voto válido. Equivaleria a declarar a imprestabilidade dos condidatos para se delegar poder e cometimento para produzir melhor destino - conforme entenda o eleitor - ao se exprimir sem subterfúgios.
Certamente o TSE não teria dificuldade para isso. Seria mera "
coisa de computador" e, mais um "
folheto de papel" a recolher sob protocolo em 2ª via. Mas, acredito,a democracia agradeceria!
Os pontos do PCBPara votar em Lula, vai pesar na decisão do PCB o pronunciamento público sobre pré-requisitos para admitir possibilidade de "apoio crítico":1 – UNIDADE PROGRESSISTA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE; SOLIDARIEDADE AOS GOVERNOS E POVOS DA BOLÍVIA, CUBA E VENEZUELA; AMPLIAÇÃO DO MERCOSUL E NÃO À ALCA!2 – NENHUM DIREITO A MENOS PARA OS TRABALHADORES. NÃO ÀS CONTRA-REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA. REFORMA SINDICAL DECIDIDA PELOS TRABALHADORES.3 – MUDANÇA IMEDIATA NA POLÍTICA ECONÔMICA, COM REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS E FIM DO SUPERAVIT PRIMÁRIO: APLICAÇÃO DE SEUS RECURSOS NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, INFRA-ESTRUTURA, REFORMA AGRÁRIA E MORADIA.4 – DESMONTE DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, COM INVESTIGAÇÃO RIGOROSA E PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS.5 – FIM DOS LEILÕES DA PETROBRÁS; REVISÃO DAS PRIVATIZAÇÕES; DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO. FORTALECIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS PÚBLICOS, CONTRA A AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL.
(Rio de Janeiro, 6/10/06 -CC/PCB )